(As socas que me acompanharam nos meus 4 anos e meio de estágios em Enfermagem. Faziam-me doer os pés, mesmo com as palmilhas que eu lhes coloquei numa tentativa, em vão, de as tornar mais confortáveis. Estive para comprar umas novas, mas dei por mim a não me conseguir desfazer deste calçado que me acompanhou desde os 18 aos 22 anos. Fizeram-me doer os pés, tal como o meu percurso me causou dores de crescimento. E tentei torná-las mais confortáveis mas, tal como este mesmo percurso, nem sempre é possível fazê-lo, porque aprender nem sempre é confortável. Mas, no final, orgulho-me de olhar para elas, assim como para todo o meu percurso)
Todos nós conhecemos aquela malta da faculdade que anda por lá a passear livros e a acumular matrículas. Aquelas pessoas que levam com o famoso comentário "oh prima, ainda andas na faculdade?". E, por muito que isto nos confira o estatuto de Cardeais ou de Veteranos na praxe (dependendo das tradições da universidade que frequentamos), ninguém suficientemente empenhado na sua vida quer ser esse tipo de estudante. Eu certamente que não queria.
Quando entrei para a faculdade, aos 18 anos, na minha primeira opção (tal como as expectativas sociais o ditavam), eu jurei a mim mesma que não iria ser esse tipo de estudante. Que nunca iria deixar cadeiras para trás ou que iria reprovar no que quer que fosse, nem numa única frequência. Mas a vida decidiu-me atirar com um grande balde de água fria, como o faz de vez em quando.
Como os leitores mais atentos devem saber, há 3 anos eu reprovei num dos meus estágios do 2º ano. Em parte foi por motivo de doença (uma inflamação de intestino que, sei agora, poderá ter sido desencadeada por uma grande crise de ansiedade), mas isso não me impediu de ser muito dura comigo mesma. Fiquei absolutamente desolada! E estaria a mentir se dissesse que foi apenas por saber que a minha entrada no mundo profissional iria ficar adiada. Não, a verdade é que esta reprovação foi também uma valente facada no meu ego.
Toda a minha vida, eu fui sempre uma boa aluna. Nunca fui um "crânio", nunca cheguei a esse patamar, mas fui sempre uma aluna com um bom percurso académico: sempre com 4s e 5s no Básico (tirando a Educação Física e a Artes Visuais, nisso era uma "nódoa") e 17s e 18s no Secundário. Aquela aluna que ouvia muitas vezes "esta vai ter futuro". Nunca reprovei em nenhum ano, disciplina ou teste. Portanto, agora já estão a visualizar melhor o choque que foi quando soube que reprovei num estágio no meu 2º ano de faculdade.
Este acontecimento deixou-me com a confiança muito abalada. Eu, que sempre me habituei a ver-me de certa forma que alguém que, por muito que entrasse em stress com as notas, sabia que de certo patamar nunca descia - porque era inabalavelmente empenhada - perguntei-me porque é que falhei. Sentia-me burra, igual àqueles que acumulam matrículas. Tive vontade de desistir do curso porque, de repente, achava que não tinha perfil nenhum para ser enfermeira. Felizmente, tive pessoas que me ouviram e me, apoiaram qualquer que fosse a minha decisão, mas que disseram para eu esperar, para continuar. Se depois chegasse mesmo à conclusão que queria desistir, ia sempre a tempo. Porque, meus amigos, desistir não tem mal nenhum. Mas quando estão com a confiança fragilizada e a motivação lá no fundo, a vontade de desistir pode ser apenas uma partida do vosso cérebro, das vozes negativas que lá habitam. Não se toma este tipo de decisão quando a vossa saúde mental está uma merda, e estou grata por ter tido pessoas que não mo deixaram fazer logo na hora.
O estágio seguinte do 2º ano (em ortopedia para os curiosos), fez-me recuperar parte da minha motivação. Descobri ali uma das primeiras áreas pela qual me interessava muito. No 3º ano, o ano das especialidades, recuperei ainda mais, com uma variedade de áreas que me atraíram e me fizeram relembrar o motivo pelo qual eu escolhi Enfermagem.
Com a ideia de desistir finalmente fora da cabeça, isso não significa que eu não tenha passado o resto do curso a duvidar do meu valor na mesma. Fiquei de tal forma com o trauma daquela reprovação que suspirava de alívio a cada estágio que não reprovava, mesmo que, a maior parte das vezes, o meu desempenho fosse muito mais que satisfatório, eu trabalhasse para mais do que isso e, em alguns casos, eu chegasse até ao 16 ou 17. É estúpido, eu sei, mas tentem dizer isso ao meu cérebro ansioso. Só descontraí mesmo quando acabei o curso, com 16 no Estágio de Integração. Mas, pela primeira vez em muito tempo, vi mais para além do resultado final.
Foi no meu Estágio de Integração que eu acabei por me sentir uma verdadeira enfermeira. Com a ajuda de dois grandes orientadores (do centro de saúde onde estagiei e do hospital), aprendi a reconhecer as minhas competências, a minha paixão por aquele curso e, mais importante que tudo, a minha dedicação presente em todos os momentos. Resumindo, aprendi a dar mais valor ao meu desempenho do que ao resultado final. Foi aí que deixei o medo de não ser boa o suficiente me deixasse de perseguir. E aqui estou eu agora, uma licenciada orgulhosa e que tem tantas competências como quem acabou em junho.
Assim, a pergunta que aqui se coloca é: ter acabado o curso mais tarde (6 meses mais tarde, foi uma sorte ter conseguido o meu estágio em Época Especial) faz de mim mais burra que os outros? Faz de mim uma pior enfermeira? Faz de mim uma estudante desleixada? A resposta é não, não e não. Nada na vida é assim tão linear, e isso aplica-se também ao mundo universitário.
As perguntas que deveríamos estar, antes, a fazer é: porque é que somos tão duros connosco mesmos, mesmo quando não podemos controlar tudo o que nos acontece? Porque é que sentimos que estamos numa corrida contra os outros? Porque é que sentimos que um único acontecimento negativo nos define completamente?
A universidade é dura. A frase "é fácil entrar, difícil é sair" não é uma mera piada universitária. É porque é mesmo difícil para caraças! Os cursos são cada vez mais exigentes, e somos também apanhados na transição da adolescência para a vida adulta, algo que nos causa muitas dores de crescimento. Nada disso é fácil. Por isso, temos que parar de sentir necessidade de sermos constantemente os melhores. O sucesso não é nenhuma corrida. O mais importante é aprendermos ao nosso ritmo e termos fé que concretizaremos os nossos sonhos, demore o tempo que demorar. Quer isso signifique acabar o curso aos 23, 24 ou 25 anos (aí ainda têm toda uma vida pela frente na mesma) quer isso implique congelar matrículas e fazer uma pausa para recuperar a nossa saúde física e/ou mental, ou quer isso implique passar por isto tudo e chegar à conclusão "afinal, não é isto que quero, quero mudar de curso". No entanto, o que quer que escolham fazer, não deixem que estes anos, que devem ser dos mais felizes da vossa vida de estudante, vos destruam por dentro. O futuro será sempre sorridente para aqueles que lutam por ele.
(Foto: da minha autoria)
(Foto: da minha autoria)
A vida põe-nos à prova muitas vezes, parabéns pela força de vontade!
ResponderEliminarBeijos e abraços
Sandra C.
bluestrass.blogspot.com
Obrigada <3.
EliminarBeijinhos
Seis meses de atraso na conclusão de um curso não é mesmo nada. O que interessa é que acabaste por concluir com uma excelente média. Achei curioso usares a expressão "é fácil entrar, difícil é sair", pois tornou-se quase um mantra nos meus tempos de faculdade. Beijinhos e muita força para continuar.
ResponderEliminarSim, isso é o mais importante :).
EliminarObrigada, Beijinhos.
O meu percurso até entrar na faculdade foi mais ou menos semelhante. Não sendo um crânio, consegui sempre ter boas notas, mantendo uma boa média. Mas, talvez por ter bem presente os conselhos do meu primo, entrei na faculdade ciente de que as coisas poderiam mudar bastante, porque a exigência é outra e estamos num ambiente completamente diferente.
ResponderEliminarO meu grande calcanhar de Aquiles foi as cadeiras de matemática, razão pela qual acabei por ficar dois anos a mais na licenciatura [no primeiro, com três cadeiras; no segundo, só com uma]. E isso foi frustrante, angustiante e, sobretudo, uma prova de força à minha resistência mental. Porque, por mais que me esforçasse, parecia que nunca chegava. E, inevitavelmente, comecei a colocar todo o meu percurso em causa. Agora, sei que parte do problema também foi a pressão que me direcionei.
Já no mestrado, por opção, decidi apresentar a tese em época especial. Porque percebi que só assim poderia dedicar-me ao estágio com qualidade e fazer o mesmo com a parte escrita do relatório. Mas essa vozinha interior, que tantas vezes nos faz duvidar das nossas competências, fazia-se sempre notar.
Todo este discurso para dizer o quê? Que não somos menos inteligentes só porque temos tempos diferentes. O nosso percurso - seja ele qual for - não tem que seguir as pegadas de quem nos rodeia. E não é por o nosso ritmo não corresponder ao da maioria que isso tem que nos definir negativamente. Porque, não duvido, é a nossa entrega e a nossa verdade que ditam a qualidade do nosso trabalho, não o resto.
Obrigada por teres partilhado um pouco do teu percurso académico aqui :).
EliminarHá cadeiras que são mesmo complicadas, portanto é normal deixar uma ou outra para trás, e claro que isso nos atrasa, mas não significa que sejamos menos inteligentes que os outros. Sim, também pode ter sido esse o problema, no meu caso sei que o foi.
E foi uma ótima escolha, assim pudeste viver o teu mestrado com menos stress :).
Ora nem mais!
Acabaste e isso é o que interessa. Parabéns!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Obrigada :).
EliminarCada um anda ao seu passo e não é por teres ficado para trás que és menos digna de ser enfermeira que os teus colegas! Sinto a tua dor no âmbito de ser a "aluna perfeita" e de querer corresponder às expectativas dos outros mas também às nossas, é duro, muito duro! Fico radiante por teres ultrapassado essa fase e teres conquistado tudo o que conquistaste! Parabéns! :)
ResponderEliminarMuito obrigada <3.
EliminarMuita força e auto confiança. Precisamos todos dos enfermeiros e obrigada por dares "o litro". E não, não somos menos inteligentes só porque deixamos cadeiras para trás, digo-te eu do alto dos meus 47 anos!!!
ResponderEliminar<3.
EliminarParabéns pela força. Me formei em Enfermagem esse ano e comecei com 17 anos. Porém quero fazer outra faculdade agora com 21 anos e me sinto mais preparada, pois todo e qualquer conhecimento é válido. Nossa profissão é linda e mesmo fazendo outra graduação eu sempre serei enfermeira em primeira instância.
ResponderEliminarObrigada :). Muito sucesso para a tua próxima etapa!
EliminarTer chumbado não faz de ti mais nem menos do que ninguém. Eu, por acaso, nunca chumbei. Mas acredito que, quando isso acontece, é uma oportunidade para aprofundar conhecimentos :) beijinho
ResponderEliminarSem dúvida :). Beijinhos
EliminarRevejo-me muito nalgumas das tuas palavras. Sempre fui uma boa aluna, no básico e no secundário, com notas da mesma ordem das tuas e sempre senti que os meus professores e a minha família tinham uma grande expetativa em mim. Mas quando chegamos à faculdade, inevitavelmente, temos de baixar as expetativas porque o grau de exigência é muito diferente. Confesso que no meu primeiro ano do curso sofri um bocadinho de todas as vezes que não consegui as notas que almejei. E confesso que também já questionei a minha vocação para a área em que estou. Mas acho que mais do que conquistar esta ou aquela nota, mais do que ser melhor ou pior do que os outros não importa assim tanto, quando nós temos consciência do nosso empenho e do nosso esforço.
ResponderEliminarTenho a certeza de que és/serás uma excelente enfermeira, Cherry!
Beijinhos grandes,
https://inescm2.blogspot.com/
Obrigada <3. E eu tenho a certeza que serás uma excelente fisioterapeuta!
EliminarBeijinhos
Curiosamente só me tornei mesmo boa aluna na faculdade! Aí estudava para algo que efectivamente queria e sonhava há muitos anos. Foi difícil mas mantive uma boa média, bem longe de casa, numa relação que era mais uma ralação que outra coisa, acabei a tempo mas não acho que quem demore mais 6 meses ou até um par de anos seja desleixado. A minha mãe enquanto tirava o curso engravidou, quando a minha irmã tinha 4 meses engravidou de novo (tudo sem querer, a usar alguma protecção but shit happens) e depois de me ter a mim teve de parar até porque matemática não estava a conseguir acabar. Deixou a matemática e 10 anos depois voltou a estudar, voltou a engravidar lol. Basicamente acabou o curso quando eu entrei no mestrado (remodelaram o curso e saiu matemática e entrou estatística e mais umas coisas), terminou com boa média e seguiu para pós-graduação. Demorou mais de 20 anos a acabar o curso mas não a acho burra, trabalhou esse tempo todo na área dela, acabou por concluir o curso com o meu avô muito doente, acabou por morrer, continuou para a pós-graduação ainda a tentar fazer o luto e teve excelentes notas. Às vezes a vida acontece e não somos piores por isso.
ResponderEliminarQue engraçado, normalmente é ao contrário xD.
EliminarWow, a tua mãe é que é um exemplo de força de vontade, não deve ter sido fácil retomar os estudos após 10 anos. Muito pelo contrário, não sou todas as pessoas com a vida dela que fariam a escolha de voltar a estudar :).
não foste a primeira, nem serás a última. A maioria das pessoas, já teve que fazer cadeiras na época de recurso. 6 meses não é nada e é daquelas coisas que não precisamos de apregoar. Omite-se a menos que perguntem diretamente (não vamos mentir). O importante é acabar e com um bocadinho de experiência, numa entrevista de emprego ninguém olha para isso num CV. O entrevistador vai querer é saber a tua experiência (e qto pedes em €€€€). Numa entrevista de emprego, vão-se focar até mais na média, provavelmente ;)
ResponderEliminarSim, pela experiência dos ouros e até por experiência própria, já reparei nisso :).
EliminarNão andei na faculdade, portanto, não faço ideia de como é, nem posso opinar por experiência própria. Mas nunca fui o tipo de pessoa que fica nervosa com as notas :P sempre fui mto relaxada!
ResponderEliminarQuem me dera ter sido assim, teria-me poupado tanto sofrimento xD.
EliminarEu terminei o meu percurso no "tempo certo" mas foi pura sorte e uma quantidade de trabalho absurdo porque foi de obstáculo em obstáculo. Não me pude candidatar na primeira fase, na segunda fase o curso que queria ficou sem vagas tive de me candidatar a outro e depois mudar. Tive de gerir as cadeiras que não pude fazer, tive de desistir de cadeiras para fazer outras e ainda tive 2 chumbos. Mas entre um reestruturação da ordem das cadeiras do curso, encavalitar cadeira, épocas especiais e parte do mestrado em simultaneamente com a licenciatura foi um sufoco! Chorei várias vezes e questionei-me várias vezes se estava no curso certo, se tinha tomado as decisões certas... Tudo se fez! E sai de lá com total orgulho em todas as conquistas e derrotas que me fizeram quem sou hoje. Cair mas sempre levantar! Acho que é impossível haver percursos perfeitos... O que nos define é como damos a volta. Beijinho 😘
ResponderEliminarFazer um curso com equivalências é muito complicado, tenho colegas com histórias semelhantes à tua e, por isso, admiro-te imenso!
EliminarBeijinhos
parabéns por teres acabado o curso! :D
ResponderEliminartambém acabei o curso de enfermagem em julho e, apesar de ter acabado em época normal, conheço muita gente que acabou mais tarde e isso não faz deles mais ou menos enfermeiros, pelo contrário, as contrariedades parecem-nos más na altura que as vivemos mas aprendemos sempre algo com elas :) beijinhos e muito boa sorte para esta nova etapa, agora mais do que nunca temos que nos manter fortes e unidos!
https://ratsonthemoon.blogspot.com/
Obrigada :).
EliminarÉ verdade, eu aprendi muito neste 6 meses extra :).
Olá. Li o texto com toda a atenção. A mensagem inserta nele é simplesmente maravilhosa, motivante, exemplar. Tantas vezes pensamos em desistir ou mudar de curso. Umas vezes por sermos imberbes adolescentes, outras porque as companhias não são as melhores, outras ainda por não termos junto a nós uma voz amiga que nos ajude e ampare.
ResponderEliminarO seu texto é brilhante. Acredito que, como o texto, a sua carreira na área da saúde, como enfermeira, também vai ser brilhante. Uma pessoa com a sua força mental - como se diz - vai longe.
Muitos estudantes deveriam ler este seu texto. Decerto que, seria a melhor aula que alguma vez um professor lhes deu.
Fiquei seu seguidor, bem como, admirador da pujança mentar da menina/senhora, enfermeira.
Saudações poéticas
Muito obrigada pelo seu comentário :).
EliminarTambém acabei mais tarde. No terceiro ano da faculdade não consegui fazer nada e resolvi repetir o ano todo mas a coisa continuou a não correr bem, como se eu estivesse bloqueada. No ano a seguir inscrevi-me nas pedagógicas e em quase todas as disciplinas atrasadas. Como me motivei com as notas fantásticas que comecei a tirar, nesse ano, fiquei só com uma disciplina para trás e o estágio. Foi a loucura, fiz dois em um! Como se finalmente tivesse feito o "click" ... Todos temos histórias dessas e isso não determina, de todo, o nosso Q.I..Muitas felicidades! Beijinhos
ResponderEliminarÀs vezes é mesmo preciso "perder" um ano para depois arrasar :).
EliminarPara ti também :).
Beijinhos
Não entendo sequer a tua questão, porque estamos a falar de 6 meses. Não andaste anos a arrastar-te e a repetir cadeiras ou estágios. Foi um pequeno acidente de percurso que, pelo que leio, só te fez crescer. Nada de autocomiseração! :)
ResponderEliminarSim, agora parece silly, mas era o que eu sentia na altura xD.
EliminarSempre fui a melhor aluna da turma, entrei em arquitectura que era o curso que eu gostava, mas acabei poir odiar ao terceiro ano da licenciatura, não consegui mudar para o curso que depois queria, que era economia e voltei a fazer as provas todas como se nunca tivesse sido aluna universitária entrei em Economia. Neste percurso perdi 4 anos. Estás preocupada com 6 meses isso é besteirinha!!
ResponderEliminarxoxo
marisasclosetblog.com
Bem, em comparação, a tua história ainda exigiu mais perserverança, muitos parabéns! :).
EliminarUm abraço mega apertadinho enfermeira <3
ResponderEliminarEu também tive uma fase má num estágio meu de integração à vida profissional, foi dos piores tempos mas não desisti. Aconteceram imensas coisas sem eu me aperceber e fui levada na maré do orientador, tudo passou. Chorei muito porque tinha também sempre notas altas e aquele 14, querendo a tutora avaliar com 10 partiu-me o coração e fez-me quase pensar que eu nao estava no curso certo. Mas sinceramente? Espero que acabe e mostra ao mundo a boa profissional que posso ser, o que sempre sonhei até aqui ser e dar o meu melhor aos outros.
As coisas acontecem por uma razão, tornam-nos mais fortes. <3
Blog: miudadasflores.blogspot.com
Ohhh, obrigada <3.
EliminarÉ mesmo essa a atitude, esse unico 14 (que não deixa de ser uma boa nota), não te define :).
acho que quando a gente sai da faculdade ou para de estudar é normal ter essa sensação, mas a vida é constante aprendizado
ResponderEliminarwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Somos todos diferentes e é por isso que todos tomamos caminhos diferentes. Por isso, a meu ver o facto de teres terminado o curso mais tarde não invalida em nada o teu profissionalismo quando comparado aos teus colegas que acabaram no dito tempo certo. Porque não há tempo certo, ou melhor, há, o nosso tempo, o nosso ritmo.
ResponderEliminarEu entrei 3 anos mais tarde na faculdade, quando a maioria dos meus colegas do secundário já estavam a terminar as suas licenciaturas, primeiro porque deixei algumas disciplinas e porque também trabalhei 1 ano, isso não me faz mais ou menos burra que eles, simplesmente somos diferentes e optamos por atalhos diferentes. Só temos de saber dar a voltar, confiar em nós e darmos o nosso melhor, mais nada <3
Sim, e de certo viveste muitas experiências diferentes que os teus colegas não viveram e, mais tarde, entraste para a universidade com outra maturidade <3.
EliminarEu também terminei o curso mais tarde e não me considero mais burra que os outros por isso. Cada qual tem o seu tempo e passamos por várias fases na vida que fazem com que certas coisas sejam de forma diferente.
ResponderEliminarBeijinhos
http://virginiaferreira91.blogspot.com/
Não andei na universidade, ainda que de dia para dia, comece a pensar seriamente se gostaria de tirar uma licenciatura. Mas, quanto ao post, ninguém é mais burro ou mais inteligente. Muitas vezes, exigimos imenso de nós e a ansiedade não ajuda em nada. Acima de tudo, conseguiste ultrapassar isso tudo e aprender imenso! E a vida é assim mesmo: altos e baixos. Com dificuldades e coisas que não saem como queremos. E a inteligência não se mede de todo por isso. Acredito que és uma excelente profissional! Beijinho
ResponderEliminarObrigada <3.
EliminarBeijinhos
Olha, enquanto formadora, posso dizer-te que não és burra de forma alguma. Foram as circunstâncias da vida e isso ninguém consegue controlar. Lamento o teu problema de saúde. De certa forma, foi uma forma de cresceres mais - e já se sabe que crescimento raramente acontece sem dor.
ResponderEliminarP.S- eu também era uma nódoa a EF!!
Beijinhos
Sim, sem dúvida!
EliminarBeijinhos
Aos 18 fui estudar o que gostava, ainda assim não muito convencida... precisava de tempo e me foi dado. Resultado: mesmo no último ano, a faltarem-me apenas 10 cadeiras para me formar, congelei a matricula e fui morar noutro país. Voltei a estudar aos 27, outra área nada a ver. Formei-me aos 30. E em apenas 17 dias após ir buscar o meu diploma, comecei logo a trabalhar na área. Confia sempre!
ResponderEliminarUau,isso é que foi sorte, em 17 dias <3.
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