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14.3.17

7 razões pelas quais os livros são como as crianças


Muito provavelmente, assim que leram o título deste post, clicaram logo, ou porque querem ver de onde veio esta comparação absurda, ou porque pensam " Um novo post da Cherry!" ( e se for esse o vosso pensamento, sinto-me lisonjeada, muito obrigada!). Calma, que eu já me vou explicar.

Como já devem ter percebido, eu não quero ter filhos. Não sinto que tenha uma veia maternal, nem é propriamente algo que faça parte dos meus sonhos. Tenho outros sonhos, como ter o meu próprio apartamento, viajar, ser independente... Ter filhos não faz parte dos meus planos. Se um dia poderei mudar de ideias? Sim, poderei, mas para já é assim que eu penso.

No entanto, tenho me apercebido que ter livros é semelhante a ter crianças. Parece uma comparação parva, principalmente vinda de alguém que não faz ideia do que é ter filhos, mas leiam o resto do post e tirem as vossas conclusões.


1. São caros: A primeira coisa que as pessoas pensam quando querem ter filhos é " se temos possibilidades? Sim, temos um quartinho para o bebé, metemos só um bercinho, um brinquedinhos e já está!" e, quando dão conta, estão a comprar fraldas, biberões, leites em pó, mobília específica, a pintar paredes e a gastar dinheiro em médicos. Com os livros, tu pensas " só vou comprar um livro, só custa 15 euros", mas depois acabaste de ler esse, queres mais, e quando dás conta tem 500 livros, tem que comprar uma estante nova ou, eventualmente, uma casa nova para os meteres lá todos.

2. Exigem amor e afeto, e depois ferem os teus sentimentos: Quando tens um filho, tu ficas a amá-los automaticamente. Cuidas muito bem deles, dedicas muito tempo a eles, ofereces-lhes todo o teu amor e carinho. Quando são crianças, estes retribuem com risos, abraços e brincadeiras porém, quando chegam à adolescência, está o caldo entornado, viram rebeldes, fogem para as festas e magoam-nos. Com os livros é a mesma coisa. Compras um livro, apaixonas-te pela história, envolves-te nesta e, no final, alguma desgraça acontece e acabas magoado/a ( isto acontece principalmente com os livros do John Green, aquele filho da mãe!).

3. Não os podes deixar sozinhos em lado nenhum: Se não andas com crianças de mãos dadas contigo na rua, quando dás conta, elas andam por aí a correr que nem malucas, a andar pelo meio da estrada e a entrar em lojas de doces. Se deixas um livro sozinho em cima da mesa, por exemplo, quando dás por ela, a tua mãe pousou um monte de roupa em cima dele, ou o teu primo dobrou-o ou, se o levas para a escola e o deixas sozinho, alguém to rouba.

4. Têm um crescimento irritante: Tu compras roupa para um miúdo de 2 anos e, passado uma semana, lá vais tu comprar roupa outra vez, porque o puto já cresceu 5 cm. Quando crias a tua própria estante, pensas " vou colecionar os meus livros preferidos, e vão ficar todos giros juntinhos, do mesmo tamanho", mas depois compras outro livro, e o filho da mãe é 2 cm mais alto e estraga tudo!

5. Podes ser acusado/a de os usar para fazer alguém sofrer: Há sempre os tios que dizem " oh, que bebé tão fofinho, eu tomo conta dele, podes ir sair com o teu marido", e depois o puto passa as próximas 3 horas a chorar como se não houvesse amanhã. O mesmo acontece quando emprestas um livro a um amigo teu. Ao início, parece uma boa ideia, a história parece boa, mas depois o teu amigo volta destroçado, a atirar-te o livro à cabeça, porque o final era demasiado devastador.

6. Tiras fotos deles, orgulhosamente: É bastante engraçado como, quando somos crianças, os nossos pais tiram-nos fotos a nós, em literalmente todas as atividades. Eu tenho fotos de mim em criança na cama, no jardim, a ver um filme, até a tirar a loiça da máquina ( não, não estou a gozar, estava a limpar os pratos com um paninho rosa e tudo!). Os amantes de livros fazem a mesma coisa. Passam a vida a colocar fotos de livros no Instagram, a tirar fotos às estantes deles,...

7. Eles apoderam-se da tua casa e, basicamente, da tua vida toda: Compras uma casa a pensar que tens espaço suficiente para uma criança e, quando dás conta, a criança apoderou-se do teu espaço todo, existem brinquedos no chão, chupetas por todo lado e não há sossego. Os livros são ainda piores! Se não consegues resistir a estes nas livrarias, estás sempre com necessidade de comprar novas estantes, prateleiras, e qualquer coisa que dê para os arrumar. Quando tal não é possível, estes andam basicamente em todo lado, na mesa da cozinha, na mesa de cabeceira, ao lado da lareira,..


E então? Eu não disse que os livros eram como as crianças? Eu disse, não queriam acreditar em mim...

8 comentários:

  1. Inicialmente pensei "ui, teoria rebuscada" mas olha que enconstraste excelentes paralelismos!! Sendo assim já tenho muitos filhos cá por casa, ahah ;)

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  2. Que comparação fantástica! Realmente os livros são como as crianças!
    Beijinho, Ana Rita*

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  3. Adorei a comparação! Está muito bem pensado, nunca tinha visto as coisas por esse ponto de vista.

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  4. Tal e qual! Só uma apaixonada por livros mas considero a minha estante ainda pequena mas sofro dessa questão de que, quando vem um mais alto que os de costume... grrrrr!

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  5. Que perspetiva tão engraçada e bem verdadeira eheheh :D

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  6. Que publicação tão cómica! x) Eu quero muito ter filhos, mas estas comparações estão muito bem feitas!! :P Essa de os deixar sozinhos por uns segundos é TÃO verdade. Uma vez aconteceu-me deixar um livro em cima de uma secretária, e quando dei por mim, o meu primo estava a riscá-lo!! Até chorei, ahahah. Vá lá que foi na última página, a dos agradecimentos, e na parte lisa! Desde então que não largo os livros em qualquer lugar! X)

    LYNE

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    1. Obrigada eheh :). Ai, coitada de ti, até me doeu essa xD.

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