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22.4.20

5 coisas curiosas que descobri com o documentário "La Casa de Papel- El Fenómeno"

5 coisas curiosas  que descobri com o documentário "La Casa de Papel- El Fenómeno"

Não há como negar: La Casa de Papel tornou-se, em pouco tempo, numa das séries mais conhecidas de sempre! Até já é impossível ouvir a música "Bella Ciao"- originalmente feita durante a revolução italiana há 75 anos - sem associar logo a esta produção espanhola. A título mais pessoal, considero que as duas primeiras temporadas é que foram mesmo geniais e que o final digno de "La Casa de Papel" devia ter sido o final da segunda temporada. Não gostei muito da terceira temporada e detestei a quarta (pronto, agora é que me vão crucificar). Ainda assim, quis ver o documentário "El Fenómeno". Porque o que é certo é que, independentemente do rumo que tomaram agora, conseguiram fazer aquilo que nenhuma da série Netflix conseguiu fazer, muito menos uma estrangeira. 

O documentário, com a duração de 50 minutos, conta como "La Casa de Papel" foi o sucesso que foi em Espanha, até ao fim da segunda temporada, em que as audiências caíram e levou a que o projeto estivesse quase na cova - não fosse a Netflix ter pegado nele e o ter posto no seu catálogo. Não houve grande marketing à volta da mesma, estava mesmo no fundo das gavetas do catálogo. Porém, a série conseguiu a proeza de começar a ser vista de forma orgânica por todo o mundo, subindo rapidamente na lista ao lado das mais vistas de sempre, ao lado das gigantes como "Stranger Things". Um pormenor que gostei muito: a forma como narraram tudo isto foi muito divertido, o que fez os 50 minutos voarem num instante!

"La Casal de Papel: El Fenómeno" acompanha muitas das gravações da série, pelo que não aconselho a verem sem terem visto a série antes, assim como não aconselho lerem esta publicação, pelo risco de spoilers. Se já viram, sigam comigo em algumas coisas que descobri com este documentário. 


1. O primeiro nome a ser escolhido foi o da protagonista: Exatamente, Tóquio foi um dos primeiros nomes a ser escolhidos. Foi também um dos únicos nomes a ser escolhido de forma mais ou menos pensada. O argumentista e produtor Alex Pina tinha uma camisola vestida com o nome da capital do Japão, e assim ficou decidido. Gostava que, nesta parte do documentário, tivessem aproveitado para explicar um pouco o porquê de Tóquio ter sido escolhida para protagonista com tantas personagens que seriam ótimas candidatas para tal (sim, outra unpopular opinion: Tóquio não devia ter sido a personagem principal, não com aquele temperamento). 

2. Uma forma diferente de escrever o guião: De entre todos os aspetos inovadores de "La Casa de Papel", há um que ainda desconhecíamos, uma forma diferente de escrever o guião. Todos nós sabemos que o guião da maioria das produções é escrito antes de começarem as filmagens, é esse o método normal. Não nesta série, com o Professor envolvido. Tal como ele muda os planos de repente quando as coisas não correm bem, os argumentistas fazem o mesmo. É uma forma stressante de escrever um guião, tanto para argumentistas como para os atores que têm que aprender as suas falas pouco antes gravarem. Contudo, foi o que permitiu que se apostasse nos melhores caminhos para a história depois de ver certas cenas gravadas.

3. Berlim e o Professor tiveram problemas a gravar em Itália: Como também é do nosso conhecimento, muitas cenas foram gravadas em cenários estrangeiros como Tailândia e Itália. Neste último país, o maior desafio foram os fãs. As rodagens aconteceram em vários locais turísticos que não foram fáceis de gerir, por estarem rodeados de milhares de pessoas mortinhas para saltarem para cima dos atores e exigirem fotos. Apesar disso, os atores lá conseguiram manter a concentração e gravar tudo direitinho, sem muitos takes. Só quando pararam para agradecer é que as coisas fugiram do controlo, com fãs a derrubarem as barreiras, acabando as nossas queridas personagens Berlim e Professor por se terem de refugiar num edifício histórico. 

4. A cena da chuva de dinheiro em Madrid foi a mais difícil de gravar: Se em Itália, numa cena que não exigia figurantes, já foi difícil de gravar, com milhares de fãs, imaginem agora usar esses milhares de fãs para outra grande cena, em eles realmente participam. Uma das cenas mais épicas, a chuva de dinheiro em Madrid exigiu encerrarem todo o centro de Madrid o que, por si só, tornou o tempo de gravação muito limitado. Para piorar tudo, existiram imensos contratempos. Notas a não voarem direito por causa do mau posicionamento das ventoinhas, certas notas serem trituradas por aspiradores no processo de limpeza entre takes (porque tinha que se limpar tudo, tudinho, após cada gravação falhada), até chuva, e painéis publicitários que ficaram ligados quando deviam estar com fundo verde. Devem ter feito uns milhentos takes com isto tudo!

5. A cena do navio com a bandeira de Portugal: Ao contrário do que, nós, portugueses, pensámos, na altura em que vimos as imagens deste navio com a nossa bandeira não, esta cena não foi gravada em Portugal. Nem em nenhum país que estivesse em  pleno inverno, in matter of fact. Na verdade, esta cena foi gravada na Tailândia, sob um sol muito intenso e a 42 graus. Foi outro dos cenários extremamente difíceis de gravar - os atores não podiam suar, tiveram que mudar de roupa e retocar a maquilhagem várias vezes, e alguns até se sentiram mal.


26 comentários:

  1. Sou doida pela casa de papel e deliciei-me com esse documentário 💖

    Um beijinho *

    http://by-pattyy.blogspot.com/?m=1

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  2. Olá:- Confesso que não acompanho.
    .
    Votos de Um dia de fé

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  3. Ai adoro! Estou para ver esse documentário! Já desde o inicio teria percebido que a Tóquio era a que mais se "destacava", apesar de preferir a Nairobi :p

    http://blogda-joana.blogspot.com/

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    1. Eu também prefiro a Nairobi, e o Berlim, ele também era um ótimo protagonista!

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  4. Olha só, amei o POST :)

    https://www.submersaempalavras.com/?m=1

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  5. Eu vi as duas primeiras temporadas. Adorei o início mas a segunda temporada já me custou imenso a acabar... Desde o momento que a Tokyo consegue escapar do banco e depois volta a entrar de mota, e a polícia a ver sem fazer nada, que pensei... "A sério??" Não consigo mesmo, acho um insulto à inteligência, mas sei que sou das poucas a ter essa opinião.
    Ana

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    1. Sim, essa cena em particular foi gozar muito com a inteligência dos espectadores :(.

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  6. Eu também já vi "El Fenómeno" e gostei muito de descobrir algumas coisas que não fazia mesmo ideia :p
    As primeiras duas temporadas foram mesmo incríveis e a terceira e a quarta acabaram por ficar um bocadinho atrás, porém não desgostei e até acho que souberam aproveitar tudo muito bem, vamos ver o que nos reservam na próxima :p

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    1. Confesso que não sei se já vou interessa em ver a próxima xD, mas vamos ver, até lá :).

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  7. Ouvi falar muito a série mas confesso que não vi! :)
    -
    O vento agreste soa a tempestade
    -
    Beijos e um dia feliz!

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  8. Vejo a série e acho que melhoraram um pouco ao longo das diferentes temporadas...

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    1. Na primeira temporada os episódios acabavam sem qualquer suspense, havia suspense imediatamente antes, sabias o resultado e acabava o episódio...

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    2. Eu senti essa falta de suspense mas foi nas últimas temporadas :).

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  9. Não conhecia o documentário, tenho de ver:)

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  10. Não conhecia esse documentário, mas achei interessante essas curiosidades.

    Beijo.
    Cores do Vício

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  11. As duas primeiras temporadas foram mesmo alucinantes, porque era tudo uma novidade. E sinto que conseguiram aproveitar muito bem essa abordagem tão diferente. As duas últimas, embora não tendo a fórmula mais original, para mim, valeram a pena pela sua essência emocional. Enquanto na 1ª e na 2ª havia um traço mais racional, a força da 3ª e na 4ª está nos sentimentos, no facto de regressarem porque se tornaram uma família [mesmo quando se querem matar todos] e na mudança radical de incluir um elemento que, por acaso, era elemento da polícia.
    A Tóquio consegue tirar-me do sério com facilidade, mas surpreendeu imenso na reta final da 4ª temporada.
    Tenho que ver este documentário!

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    1. Sim, nessa perspetiva do sentimento acertaram, mas perdeu-se o fator wow das primeiras temporadas :(.

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  12. Acompanho a série e confesso que esta última temporada me deixou um pouco "cansada", estava à espera de algo diferente.
    Não vi ainda o documentário, mas está para breve.

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  13. Adoro essa série é uma das minhas favoritas! Por acaso ainda não tive tempo de ver o documentário mas tenho de ver. Achei super interessante o post heheh
    Beijinhos grandes
    https://ablondiehere.blogspot.com/

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  14. Confesso que adoro a série e adorei o documentário! O que mais me impressionou foi, sem dúvida, a forma como escreveram o guião.

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  15. Já vi a série e não sabia de nenhuma destas curiosidades! Tenho de ver esse documentário :)

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  16. Eu adoro La Casa de Papel e concordo que as duas primeiras foram mas melhores. Não gostei da terceira e voltar a um gostar um bocadinho mais agora na quarta. Também não me conformo com o facto de a Tóquio ser a protagonista, para mim não é justo nem ser ela nem ser apenas um.

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  17. A Tóquio é de longe a minha personagem preferida, acho até que devia já ter morrido logo na primeira. É muito doida para mim. Adorava a Nairobi, sempre foi a minha personagem preferida.
    É a minha série preferida, mas tanta temporada já chateia, as duas primeiras estavam perfeitas.

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    1. Por mim ela também podia ter morrido logo na primeira temporada xD.

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