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15.1.18

15 boas maneiras que todas as crianças deviam aprender

15 boas maneiras que todas as crianças deviam aprender

Ontem estreou "Supernanny", um programa que promete ajudar os pais a controlar a rebeldia dos filhos e dar resposta aos apelos dos pais que já fizeram de tudo e nada resultou, e  está a dar muito que falar.

Eu devo ter sido, provavelmente, das poucas pessoas que não viu o programa. Em primeiro lugar, eu não vejo muita televisão. Tirando o telejornal e um ou outro programa que me desperte particular interesse, prefiro gastar o pouco tempo livre que tenho a ver séries/filmes no computador. Em segundo lugar, e mais importante, não vi  " Supernanny"  por não corcordar, de todo, com o formato. Acho que é de uma profunda irresponsabilidade expor a vida privada e a intimidade de  uma criança desta forma na televisão. Já imaginaram o quanto a criança poderá ser gozada na escola? E não me venham dizer  " ai, muitos pais publicam fotos dos filhos no Facebook", porque não é a mesma coisa. Uma coisa é expor uma criança através de uma foto, outra coisa é expor problemas que deveriam ser resolvidos em casa e/ou com a ajuda de um psicológo na televisão. Para não falar que os episódios vão ficar gravados e disponíveis para sempre, para qualquer pessoa ver, mesmo quando essa criança for adulta. A intenção da SIC foi boa, mas não seria preferível criar um programa a dar umas "luzes" aos pais sobre as melhores formas de educar filhos em vez de estupidificá-los?

Apesar de não concordar com o formato do programa, gerou-se um debate à volta do assunto da educação de crianças que me fez pensar na forma como os pais educam hoje em dia.

Infelizmente, hoje em dia, a etiqueta e as boas maneiras são algo pouco valorizado. Sinto que a maior parte dos pais andam tão ocupados com o trabalho e o stress do quotidiano que, no pouco tempo que passam com os filhos, ou dão-lhe doces para os compensar ou então dão-lhe tablets e telemóveis para se entreterem. A sensação que passa para quem vê de fora é que são poucos os pais que  realmente se preocupam e dedicam a ensinar boas maneiras, pequenos detalhes que poderiam fazer toda a diferença no comportamento dos seus filhos. E isso depois reflete-se no comportamentos deles em sociedade. Tendo um pai que é professor primário, observo muito esta tendência nas crianças.

Desde cedo que sempre me ensinaram boas maneiras. Para mim, nunca é cedo demais para ensinar a uma criança como deve comportar-se. Na verdade, quanto mais cedo melhor. Devemos dar-lhes liberdade para se expressarem livremente e brincarem, mas há certas regras que são essenciais. Não nenhuma expert com crianças ( longe disso!) nem sou mãe, mas estas são, na minha opinião como filha,  regras de etiqueta bastante simples que todas as crianças deveriam aprender.


1. Mostrar sempre respeito para toda a gente à sua volta.

2. Dizer sempre " Obrigada", " Com licença" e " por favor".

3. Ensinar boas maneiras à mesa.

4. Tapar sempre a boca quando espirram ou tossem.

5. Nunca interromper as outras pessoas quando estão a falar.

6. Nunca dizer comentários insultuosos.

7. Ensinar a partilhar.

8. Encorajar a ajudar outros, particularmente aqueles que têm menos possibilidades.

9. Como se introduzirem de forma apropriada aos outros.

10. Bater sempre à porta antes de entrar.

11. Não apontar ou ficar a olhar fixamente.

12. Como atender um telefone de forma educada.

13. Ensinar a não mexerem no que não é deles.

14. Ensinar a pedirem permissão quando não têm a certeza se podem fazer algo.

15. Ensinar o quanto é importante respeitar a privacidade dos outros.


E vocês? Que boas maneiras acham que todas as crianças deviam aprender?

37 comentários:

  1. Tal como tu, não vi o programa porque acho que é simplesmente ridículo. Se os pais têm problemas com os filhos, há psicólogos a quem podem recorrer para os ajudar. Não me parece que expô-los na televisão seja algo muito ético. Mas enfim...
    Concordo com todas as regras que enunciaste, porque cada vez mais sinto que as crianças/adolescentes mais novos que eu têm imensa falta de algumas bases que eu sempre tive presentes. Por exemplo, fico chocada quando à filhos que dizem asneiras à frente dos pais. Que digam com os amigos, eu até entendo, agora à frente dos pais acho uma enorme falta de respeito.

    Gostei muito do teu post!
    Beijinhos,
    inesmartinsxx.blogspot.pt

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    1. Exatamente, expô-los desta forma na televisão além de pouco ético, viola os direitos básicos das crianças.
      Ui, os meus pais matavam-me se eu disse asneiras à frente deles!
      Obrigada :).
      Beijinhos

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  2. Concordo com todas as que referiste e também sobre o programa em si. Acho que a maior parte da educação é o espelho dos pais pois se o pai sempre gritar a tendência da maioria das crianças é imitar. Parto do princípio que educar também é dar o exemplo. O pior das crianças de hoje é sem dúvida alguma as tecnologias e acho que não sou a única a achar um exagero uma criança de 2 anos já ter um tablet, quando eu brinquei com bonecas até aos meus 14 anos. Acho que essas tecnologias só são dadas a conhecer às crianças maioritariamente pelos pais que lhes dão algo para os manterem entretidos invés de se sentarem e lerem um livro ou simplesmente brincar com eles. É como referiste: andam todos com muito stress devido ao quotidiano que chegam em casa e só querem silêncio (coisa quase impossível quando há crianças por perto) e a maneira mais fácil que acham para os manterem em silêncio são os tablets e os telemóveis. Não quero de todo dar qualquer tipo de tecnologia aos meus futuros filhos antes de eles terem uma idade em que ache que de facto eles necessitam de um computador para a escola ou algo do género. Acho que a infância é mais do que um jogo de computador ou tablet. (desculpa o testamento) Adorei o post! Beijinhos

    www.carolinafranco.pt

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    1. Exato! Agora fizeste-me lembrar uma publicidade que foi feito há alguns anos, que mostrava mesmo isso: basicamente, eram pais a ter comportamentos errados e os filhos a imitá-los. Deu muito que pensar.
      Isso é mesmo um exagero. Já para não falar que, ao dar um tablet a uma criança tão pequena, podemos estar a impedir o seu desenvolvimento cognitivo e até motor. Sei que educar crianças não deve ser fácil, motivo pelo qual fazem isso, mas, como em tudo na vida, os caminhos mais fáceis raramente são os melhores.
      Eu não pretendo ter filhos, mas se tiver farei o mesmo que tu. Acho importante as crianças terem uma infância repleta de brincadeiras e aprendizagens, longe das tecnologias.
      Ora essa, não tens de pedir desculpa, gostei de ler a tua reflexão :). Obrigada :).
      Beijinhos

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  3. Tens toda a razão, há muita coisa que falta nas crianças de hoje em dia, mas mais do que regras e educação que deveriam vir de casa, falta carinho, afeto, amor, e isso é para mim o mais importante. Infelizmente muitos pais não "têm" tempo, o que é de lamentar.

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  4. Infelizmente, cada vez mais se realizam programas sobre tudo e sobre nada. As pessoas adoram coscuvilhar a vida alheia. Nem conhecia o programa, para ser sincera. AS pessoas em vey de pedir ajuda a profissionais preferem expor a vida, sem pensar nas consequencias. É triste.
    Um beijinho grande*
    Vinte e Muitos

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    1. É mesmo triste, não têm noção do quanto podem estragar a vida da criança.

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  5. Não sabia da existência do programa, também não tenho visto muita televisão, mas concordo contigo. É um bocado ridículo exporem-se de tal forma.
    As boas maneiras devem ser ensinadas desde pequeninos, afinal há coisas que ficam sempre bem. Se a educação não vem de casa, então a tendência é piorar, claro que não é geral, isto porque conheço bons pais que têm "maus filhos", mas na maior parte das vezes sim.
    Ainda ontem li um artigo que dizia "As crianças não são hiperativas, são mal educadas" e concordo em parte, porque ultimamente parece que qualquer mau comportamento tem de ter origem num problema de saúde e não é de todo necessariamente assim, há crianças simplesmente mal educadas, porque não foram ensinadas a ser o contrário e sempre desculparam tudo que era feito. Não queria fugir ao tema, mas acho que no fundo acaba por estar tudo ligado. Porque depois andam a dar medicamentos às crianças quando bastava apenas ensinar-lhe coisas tão simples como dizer "obrigado".

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    1. Sim, claro que não podemos generalizar, mas a maior parte das vezes os grandes responsáveis pelos comportamentos das crianças são os pais.
      Também li esse artigo e concordo com o que tu dizes. Aliás, já chegar a dar essa questão numa das minhas aulas de Psiquiatria. Hoje em dia, parece que está na moda dizer que uma criança mal comportada é hiperativa e dar-lhe carradas de medicação, quando aquilo que ela precisava era de educação. Não é fugir ao tema, tudo isto está ligado.

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  6. Acho que tens toda a razão! Essas são todas maneiras que as crianças deviam aprender e manter sempre bem presentes. Acho que hoje em dia há muita falta de insistência nisso...
    Não vi esse programa nem tenciono vê-lo porque honestamente acho que é uma coisa tão parva! E acho que é uma coisa muito má por parte dos pais também aderirem a isso.

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  7. Concordo sem dúvida, o difícil é perceber a partir de que altura é suposto eles já saberem algumas coisas, como cada um é cada qual.
    Eu não sou mãe, mas sou uma tia muito presente, pelo que acho que posso dizer que também tenho um grande papel na educação do meu sobrinho, mais que não seja em dar o exemplo... Mas às vezes é difícil de decidir se devo ralhar ou não, porque há certas coisas que ele naturalmente ainda não entende.

    Beijinhos

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    1. Não sou mãe nem sou tia, mas compreendo que deva ser difícil ralhar com uma criança, mas às vezes é o melhor que se pode fazer.
      Beijinhos

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  8. Concordo a mil por cento contigo!
    Parece que já não há noção do que é essa lista de *importantes maneiras* que se devia ter em conta sempre! Graças a deus não sou a única a pensar isso. Quanto ao programa não vejo muito os canais de televisão portuguesa vi só uma publicidade mas nem fui investigar muito. Mas resumindo acho parvo expor assim o que devia ser resolvido como bem disseste entre 4 paredes e com profissionais sem fazer disso um circo para toda gente que quiser assistir...
    Beijinhos

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  9. Também não vi o programa ontem à noite, mas durante todo o domingo o que não faltou foi a publicidade ao mesmo, a passar de cinco em cinco minutos. No entanto, e tal como tu, concordo que muitos pais nos dias de hoje compram demasiados bens materiais aos seus filhos de modo a compensar a sua ausência, e penso que com isso muito daquilo que se devia aprender e passar aos filhos acaba por se perder, e acho que, mesmo inocentemente, os pais ao darem aos filhos tudo o que eles querem, para compensar o tempo que não passam com eles, acabam por transmitir valores errados, e é por isso que muitas das crianças nos dias de hoje pensam que podem ter tudo o que querem.

    Ainda no assunto, gosto sempre de mencionar a diferença que há na personalidade das crianças de hoje para aquelas que nós um dia tivemos. Pode até nem estar relacionado com a educação, e ser apenas das próprias crianças, mas farto-me de comentar com amigos meus que, quando éramos pequenos e andávamos em escolas com mais velhos, tínhamos sempre aquela "coisa" de não sermos mal educados com eles e queríamos sempre manter a distância, mas os miúdos de hoje parecem não importar-se muito com isso e metem-se e ofendem constantemente os mais velhos. Acho uma diferença imensa de umas gerações para as outras e, honestamente isso assusta-me, porque apesar de uma parte de mim achar que a nossa geração tem coisas realmente muito boas, e que pode vir a mudar o mundo para melhor, outra acha que essas mudanças vão ser apenas temporárias e destruídas pelas gerações seguintes. Mas esse é o meu ponto de vista, claro, e ninguém pode garantir que esteja realmente correto.

    Beijinhos,
    Patrícia :)
    Primavera Estacional

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    1. Eu compreendo que muitos pais se sintam culpados por passarem pouco tempo com os filhos mas isso não é de todo uma boa forma de os educar. Custa muito dizer não, sobretudo a crianças pequenas, mas são esses nãos que as vão tornar melhores pessoas no futuro. Isto de dar tudo o que elas querem vai criar a ilusão que a vida é um mar de rosas, e quando chegarem à vida adulta vão ter um grande embate.

      É engraçado, eu notei isso no meu Básico. Ainda não tinha saído da escola, e já sentia isso. Quando andava no 5º ano, tinhamos muito respeito pelos mais velhos, às vezes até os deixávamos ultrapassar a fila do bar da escola. Quando eu cheguei ao 9º ano, os mais novos já não tinham o mesmo respeito que nós tinhamos pelos mais velhos. Tratavam-nos até como se fossemos inferiores a eles. Pode existir casos em que não tenha nada a ver com a educação, mas eu acredito que tenha. Também tenho esse medo. É como o Obama ter andado 8 anos a melhorar os Estados Unidos para depois vir o Trump estragar tudo em menos um ano.

      Beijinhos

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  10. Concordo mas sem dúvida que a educação (obrigada, por favor, etc, etc) é fulcral, fundamental e obrigatório. Detesto pessoas mal educadas e se não for desde criança... ai ai!

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  11. Gente, tais dicas são essenciais, principalmente hoje em dia que você vê tanta falta de respeito por aí, em diversas situações. Acho que respeitar os mais velhos é algo que devia estar incluso também, a falta de respeito com eles é algo imenso, e todos temos o mesmo futuro, envelhecer.
    https://vinipratez.blogspot.com/

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  12. Eu vi o programa. Todas nós, em algum ponto da nossa infância tivemos comportamentos estúpidos, fizemos birras e figuras tristes, por muitas regras e boa educação. Isso faz parte do desenvolvimento infantil, correspondendo à fase que a criança aprende a desafiar os pais, a quebrar as regras. A Margarida (acho que era assim o nome da criança do programa) não mostrou nada que não fosse normal na idade dela. Não era falta de carinho/mimo (até era excessivo) ou excesso de tecnologias (parem, por favor, de culpar os problemas desta geração aos tablets e computadores, não problema se uma criancinha brincar com o tablet durante 20 minutos por recompensa de uma semana de bom comportamento, existem apps pedagogicas incriveis!). Aquilo que ficou claramente demonstrado é o comportamento desadequado da mãe que não sabia impor-se como figura de autoridade, não sabia estabelecer regras, era demasiado protetora porque queria ser amiga da filha para compensar o facto de ser mãe solteira (ah pois é...). Aquela situação era difícil, não deveria ter sido exposta daquela forma, porque leva ao julgamento fácil, pois é muito simples apontar o dedo aos defeitos dos outros sem se colocar, nem que seja por 1 minuto, na pele de quem sofre. Eu vejo muito em consultas os pais a entrarem em desespero por se sentirem julgados e, acima de tudo, culpados, porque têm de trabalhar 40 horas semanais a ganhar salarios miseráveis para conseguir colocar comida na mesa. E no desespero por quererem compensar a sua ausência esquecem-se do seu papel. Antigamente era costume bater nas crianças quando faziam asneirada (de onde é que acham que vem a violencia domestica?!), as crianças cresciam num clima de medo. O extremo oposto foi a situação de ontem. E encontrar o meio termo é difícil. Desculpa o testamento, mas acho que era preciso contextualizar com o que vi no programa para melhor expor o problema
    Por onde anda a Sofia?

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    1. Não vi o programa, portanto não posso comentar aquilo que achei ou não do comportamento dessa criança. Se, de facto, o comportamento da Margarida era normal como tu estás a dizer, mais uma razão para não fazerem esse programa. Nenhum de nós quereria ver, certamente, as nossas birras e problemas familiares perpetuados para sempre na Internet para toda a gente ver. Não há nenhum problema em uma criança brincar com um tablet e um telemovel desde que não seja durante muito tempo e que seja nessas apps pedagógicas, mas ainda assim acho um exagero crianças de 2 anos com tablets na mão. Começar a usar tablets/computadores aos 6 anos parece-me uma idade mais apropriada, no meu ponto de vista.
      Concordo, a mãe deveria ter recorrido a um psicólogo em vez de se expor dessa maneira na televisão, tornando-a um alvo fácil para julgamentos.
      O problema atualmente é mesmo esse, as pessoas atualmente trabalham várias horas e, consequentemente, passam menos tempo com os filhos, esquecendo-se do seu verdadeiro papel. Por um lado, tenho pena de alguns pais, que se sentem culpados e não sabem o que fazer, mas por outro lado vejo outros pais a entregar os filhos na escola, deixá-los lá até tarde, e a reclamar com os professores por os seus filhos não se portarem bem ( quando não são os professores que educam, mas sim os pais. Nem imaginas quantas vezes o meu pai diz esta frase por período).
      Não tens que pedir desculpa, gosto quando se geram debates nos comentários sobre um tema, e tu trouxeste uma perspetiva diferente, porque és a única dos comentários que viu o programa na íntegra :).

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  13. Eu nem tinha conhecimento de tal programa, mas quando vi tanta algazarra à volta disto fui espreitar uns vídeos do programa e vi num deles lá a supernanny a dizer que a palmada deve ser sempre evitada. Ora, eu não sou psicóloga, nem sou mãe, nem tão pouco quero incentivar violência alguma, mas há miúdos que merecem umas valentes palmadas e não lhes fazem mal nenhum. No meu ponto de vista, só lhes faz é bem. Não me venham cá com histórias que uma palmada afecta a criança e coisas do género. Se a criança se sente humilhada com uma palmada, se calhar para a próxima já não o faz. Mas isto sou só eu a pensar por alto que não percebo rigorosamente nada sobre o assunto xD

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    1. Eu também não percebo muito do assunto xD, mas na minha opinião a palmada deve ser evitada. Deve ser usada mesmo em último recurso, quando a criança está incontrolável. Levei muito quando era criança ( não era propriamente mal comportada, mas foi o género de educação que recebi), e não foi isso que me tornou melhor pessoa. Nessas alturas, vivia no medo e na opressão. Só quando mais tarde optaram por me explicar as coisas em vez de me educar dessa forma, é que eu cresci e aprendi mais.

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  14. Não podia concordar mais contigo! Não vi o programa, mas também não tive muita vontade.
    Incutir boas maneiras às crianças desde pequenas é fundamental, o problema é quando temos pessoas que não as cumprem mas mesmo assim querem que os filhos as tenham. Nós somos um reflexo dos nossos pais e educadores da vida (claro que não é sempre assim linear, mas acredito que a maior parte de nós sejam assim).

    Inês do blog: umblogindisponivel.blogspot.pt

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  15. Passei completamente ao lado desse programa. Pior (ou melhor?), nem fazia ideia que ia estrear algo assim. No entanto, concordo contigo, a ideia é boa, mas esse tipo de exposição acabará por ter um efeito completamente negativo e depreciativo.
    Durante o estágio (quer na licenciatura, quer no mestrado), que é uma amostra mínima do que se passa na realidade, apercebi-me que, infelizmente, alguns pais estão à espera que sejam os educadores/professores a educar os filhos. Em parte, é claro que também temos essa função, mas muito do trabalho tem que ser feito em casa. Eu entendo que há pais com empregos desgastantes, que há pais que têm que fazer um esforço tremendo para garantir o básico à sua família, mas as crianças não podem sair negligenciadas e precisam de educação. Além disso, precisam de limites. E não é ao fazer-lhes todas as vontades que o vão conseguir.

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    1. Melhor para ti, acredita que não perdeste nada, não vale a pena veres.
      Identifico-me tanto com isso! O meu pai está sempre a dizer isso. Quantas vezes aparece-lhe em reuniões pais que pensam que é a função dos professores educar os filhos,chega a ser chocante! Eu também compreendo, mas é por isso que eu acho que ter um filho não é para toda a gente. É preciso ver se há condições económicas, se há condições, mas sobretudo tempo, para depois não as estar a deixar 12 horas numa creche/escola e dar-lhe doces e tablets para ela estar sossegada quando está em casa.

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  16. Bom dia. Muito bem, uma postagem excelente. :)
    Merece leitura atenta.


    Hoje; Do Gil que se econtra ainda um pouco combalido, motivo, por qual sou eu a visitar. »» Amor:- Essa dor Oculta

    Bjos
    Votos de uma boa Terça-Feira.

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  17. Sou Educadora e apesar de não ter visto o Super Nanny acho que ainda vou espreitar para poder tirar as minhas conclusões. Ainda assim posso já dizer que o formato a mim não convence. Estas famílias podem até precisar de ajuda mas não é à frente de câmaras que a vai conseguir. Para além da questão da privacidade da criança há um outro grande fator: O comportamento da criança muda conforme certos estímulos e contextos. É óbvio que com tanto aparato a criança irá ter comportamentos mais vincados de modo a tentar defender-se (como tão bem disse a quadripolaridades).

    Nem a propósito tenho um texto agendado para hoje da importância de dar um bom exemplo às crianças. Não imaginas quantas entram na escola com os limites todos trocados e, muitas vezes, pais de crianças de 2 anos dizem que não conseguem fazer nada delas. Como assim? Não concordo em bater mas concordo com um não dito na altura certa. Não lhes faz mal chorarem um pouco, até porque depois se acalmam e aí sim dá para falar com elas. Ainda assim há pais que preferem fazer tudo para não comprar guerras. Compreendo que hoje em dia se passe pouco tempo com os filhos mas não pode de desculpa. As crianças não gostam menos de nós por negarmos algumas coisas!

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    1. Não tinha pensado nessa questão, mas de facto é verdade. Uma criança, rodeada de tantos desconhecidos, vai sentir-se mais nervosa, e isso pode contribuir para o seu mau comportamento.
      Vou lê-lo então :). Concordo contigo. Por muito que seja difícil, um não dado na hora certa pode fazer milagres na educação de uma criança.

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  18. Também não vi nem pretendo ver acho que a televisão cada vez....enfim
    Um beijinho*

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  19. Acho essas todas as mais importantes e necessárias.
    Beijinhos :)
    https://dailyvlife.blogspot.pt

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  20. Todas essas regras são realmente fundamentais! Não acrescentaria mais nenhuma! :D

    amarcadamarta.blogspot.pt

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  21. Respeitar os mais velhos sem dúvida, principalmente os próprios pais. O que mais se vê hoje em dia, é crianças super mal educadas em muitos aspectos...

    AZUENTURE

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  22. Não vi o programa e não me cheira que vá ver. De qualquer forma, independentemente dos tablets, smartphones, mimo, birras, eu acho que estas regras básicas de boa educação podem chegar aos filhos de qualquer forma. Uma má educação não está intrinsecamente ligada ao uso excessivo de tablets para os entreter.
    De qualquer forma, preocupa -me imenso que estas sejam esquecidas por pessoas até da nossa idade, coisas tão simples e bonitas de ver no outro. Por isso, sim, a educação vem de pequeninos e é muito importante que os pais estejam aptos a ensiná-la aos filhos.

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    1. Sim, obviamente que também existem outros fatores que podem determinar uma boa ou má educação.
      É mesmo preocupante que até os da nossa idade já se esqueçam disso....

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  23. Farto-me de ver gente a comentar o programa, mas eu não vi. Nem sabia do que se tratava sequer. De qualquer forma, também acho que a melhor forma de lidar com as coisas não é, certamente, expo-las na televisão...

    Quanto às regras que enumeraste, estou de acordo com todas, menos uma. A da partilha. Aliás, vou rectificar. Não é que discorde totalmente. Acho que as crianças DEVEM aprender o significado de partilhar e a importância disso. Mas não da forma que as pessoas o fazem.

    Por exemplo, o meu filho não é um miúdo egoísta e mimado. Percebe que, quando vamos ao supermercado, nem sempre podemos comprar as coisas que ele pede. Faz questão de nos perguntar se podemos, se é muito caro, se temos que esperar pelo fim do mês. Compreende. E também sempre o ensinei que nem toda a gente tem tudo o que nós temos, que há pessoas carenciadas e que, quando podemos, devemos ajudar essas pessoas. Sempre me viu reciclar roupa, dar a que já não usamos a outras pessoas, o mesmo com livros e brinquedos. E como tenho um projecto social desde 2015, há muito tempo que me vê a fazer esse tipo de trabalho com famílias carenciadas e adora participar. Também partilha o que estiver a comer (gomas, pipocas, smarties, seja o que for...), pergunta-nos se queremos um bocadinho.

    Contudo, eu não o obrigo a partilhar as coisas dele. Se, por exemplo, vierem amiguinhos dele cá a casa, ele sabe que, ao convidá-los para vir brincar com ele, terá que partilhar os seus brinquedos, porque foi vontade dele ter cá os amigos. MAS... em locais públicos, com crianças que ele não conhece de parte alguma e que, às vezes, até são bem irritantes, não o obrigo a partilhar nada.

    Se for um brinquedo colectivo, no parque ou qualquer coisa do género, sim. Estão lá para uso de todos. Apesar de muitas mães se estarem a cagar para isso e deixarem os filhos estar no mesmo brinquedo o tempo todo. No entanto, se forem brinquedos dele, não faço o que vejo muitas mães fazerem. Vão lá e dizem aos miúdos que têm que partilhar o seu brinquedo. Mas têm porquê? Porque é que naquele momento em que o estão a usar têm que partilhar com uma qualquer criança? Nós não o fazemos. Não chegamos ao pé de um adulto que não conhecemos e pedimos para usar o seu iphone ou tablet, por exemplo. E se alguém vos fizer isso, vocês vão olhar com estranheza e não vão emprestar, não é? Pois. Não obriguemos os miúdos a fazer o que nós não fazemos...

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    1. Partilhaste aqui um ponto de vista interessante que não tinha pensado. De facto, até seria importante dizer que deveríamos ensinar as crianças a saber também quando não partilhar.
      Não faz grande sentido partilhar brinquedos ou seja o que for com quem não conhecem. Como tu disseste e muito bem, nós não o fazemos. Da mesma maneira de que não são obrigados a brincar com crianças que não conhecem só por estarem no mesmo parque. Nós também não andamos aí à toa a falar com desconhecidos.

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  24. Também não vi o programa mas sobe que iria estrear, não sabia foi que já tinha estreado. Eu também acho um pouco estranho. A intenção é boa mas mesmo assim estão a expor demasiado as crianças, a vida. Tudo. No entanto, existem tantas crianças que precisam de uma super nanny. É com cada criança mal educada. O problema não é delas é dos pais, penso eu.

    Blog: https://bolacha-mariaa.blogspot.pt/
    Projeto: https://ajudaoplanetaesalvaomundo.blogspot.pt/

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